Eleição para a Mesa Diretora da Câmara pode ter dois turnos

Da redação

A eleição para a presidência da Câmara de Cuiabá, marcada para o dia 1º de janeiro de 2025, pode se arrastar para um segundo turno caso não haja consenso entre os vereadores. A disputa pelo comando do Legislativo cuiabano para o biênio 2025-2026 está aquecida, com três grupos políticos se movimentando para garantir o apoio necessário.

O atual presidente da Câmara e vereador Chico 2000 (PL), responsável por explicar o funcionamento do processo eleitoral, destacou que, caso não haja maioria absoluta em um primeiro turno, um segundo será realizado entre as duas chapas mais votadas. “A eleição ocorre com o objetivo de garantir a maior representatividade possível e, se não houver consenso, a disputa segue com dois turnos. A chapa vencedora precisa ter, no mínimo, 14 votos”, explicou Chico 2000, citando o artigo 22 do Regimento Interno da Casa.

Atualmente, três blocos estão disputando a presidência da Câmara. O grupo liderado pelo vereador Jeferson Siqueira (PSD), alinhado a Chico 2000, ainda busca apoio para garantir sua permanência no comando da Casa. O bloco conta com 9 vereadores, mas precisa ampliar seu apoio para se consolidar como uma das chapas vencedoras.

Por outro lado, a vereadora novata Paula Calil (PL), que conta com o apoio do prefeito eleito Abílio Brunini (PL), tem o apoio de 11 parlamentares e aparece como uma das favoritas na disputa. Além disso, existe um terceiro grupo, conhecido como o “G7”, formado por 7 vereadores que rejeitam as candidaturas de Siqueira e Calil e buscam emplacar Demilson Nogueira (PP) à presidência.

Os bastidores da eleição têm sido movimentados por articulações para garantir apoio dos vereadores e superar as pressões externas, vindas tanto do Executivo Municipal quanto da Assembleia Legislativa e de interesses partidários.

Caso os três grupos sigam em frente sem recuos, as três chapas disputarão os votos, mas apenas duas avançarão para o segundo turno. A eleição será nominal, e, em caso de empate no segundo turno, o Regimento Interno determina que o candidato à presidência mais velho será o vencedor.

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