Gestão de Emanuel Pinheiro chega ao fim com promessas não cumpridas e projetos naufragados

Da Redação

A gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que chega ao fim marcada por uma série de polêmicas, é fortemente criticada pelos problemas administrativos, especialmente na área de Saúde, e pela falta de resultados concretos nas promessas feitas à população. Além disso, o período de sua administração foi envolto em suspeitas de corrupção, o que agravou ainda mais sua imagem política.

Ao longo de quase oito anos de mandato, Pinheiro deixou para trás uma série de projetos e promessas não cumpridas, incluindo pelo menos 20 grandes obras que não saíram do papel, muitas delas previstas para celebrar o tricentenário de Cuiabá, em 2019.

Logo no início de seu governo, em 2017, o prefeito apresentou um pacote de obras grandiosas, que incluía um orçamento de R$ 500 milhões, com a promessa de transformar a cidade em uma vitrine de desenvolvimento para marcar os 300 anos da Capital. A maioria das iniciativas, no entanto, não avançou. Entre os poucos projetos que conseguiram alguma execução, está a reforma do Mercado do Porto, mas, mesmo essa obra, que consumiu recursos consideráveis, apresenta sérios problemas estruturais e não foi concluída de forma satisfatória.

Um dos projetos mais ambiciosos foi o de requalificação do Morro da Luz e do Centro Histórico, no valor de R$ 52 milhões. A proposta incluía, além de melhorias na infraestrutura da área, a construção da Torre dos 300 Anos, uma torre de 150 metros de altura, que seria inspirada em monumentos internacionais, como a Torre de Pisa e a Torre Eiffel. A construção teria no topo um restaurante giratório com vista panorâmica da cidade, mas a obra nunca saiu do papel, deixando apenas um rastro de frustração entre os moradores.

Para tentar coordenar esse vasto conjunto de obras, uma Secretaria Extraordinária (Sec 300) foi criada, mas, com o tempo, a gestão do pacote de obras perdeu a coordenação e a maioria dos projetos se mostrou irrealizável, seja pela falta de recursos ou pela má administração dos recursos públicos.

No balanço final, a gestão de Emanuel Pinheiro é marcada por um largo déficit de realizações e uma série de iniciativas que ficaram apenas no plano das promessas. O resultado é um governo que deixa Cuiabá com poucas melhorias visíveis e muitos projetos que, ao invés de trazerem a modernização esperada, naufragaram por falhas na execução e no planejamento.

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