Da redação
Após sofrer uma derrota, o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) exonerou 16 ocupantes de cargos comissionados em seu gabinete, conforme publicado no Diário Oficial da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) na última segunda-feira (28). O presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (UB), demitiu quatro servidores, assim como os deputados Elizeu Nascimento (PL) e Valdir Barranco (PT).
No total, a Mesa Diretora da Assembleia registrou 132 atos de exoneração, conforme o documento. Além dos mencionados, outros 11 deputados também dispensaram funcionários de seus gabinetes, incluindo Diego Guimarães (Republicanos). Entre os exonerados de seu gabinete estavam os publicitários Fábio Felipe e Gustavo Vandoni, que eram cotados para assumir a Secretaria de Inovação e Comunicação do prefeito eleito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL).

Dentre os servidores dispensados pelo presidente da Casa, está Marlon Figueiredo, conhecido como Marlon Protetor, ativista da causa animal. Ele era considerado para concorrer a uma vaga na Câmara de Cuiabá, após promover debates acalorados com o vereador Sargento Vidal (MDB), que também não conseguiu a reeleição.
Gilberto Figueiredo (UB), que ocupou o cargo de Botelho durante o pleito, exonerou três pessoas, assim como Nininho (PSD) e Paulo Araújo (PP). A suplente Priscila Dourado (UB), que substituiu Júlio Campos (UB) por um mês, publicou cinco exonerações. Dr. João (MDB) teve duas.
Janaína Riva (MDB), Valmir Moretto (Republicanos), Wilson Santos (PSD), Fabio Tardin (PSB) e Faissal Calil (Cidadania) dispensaram um servidor cada.
Por outro lado, o deputado que mais fez novas contratações foi Cláudio Ferreira (PL), prefeito eleito de Rondonópolis (220 km de Cuiabá), que nomeou cinco novos servidores. Fábio Tardin também trouxe novos integrantes para seu gabinete, incluindo a jornalista Cátia Alves como assessora de imprensa.
Alberto Machado (UB) recebeu o suplente de vereador Gabriel Guilherme (Republicanos) com entusiasmo, embora Gabriel tenha sido exonerado para concorrer a uma vaga na Câmara de Cuiabá e não tenha sido bem-sucedido.
Os cargos comissionados são posições de confiança que podem ser preenchidas e dispensadas a critério dos deputados, normalmente sem estabilidade. A duração desses cargos está ligada ao mandato do deputado que os nomeou, podendo ser extintos ou ocupados por outras pessoas a qualquer momento. Exonerações em massa costumam ocorrer após crises ou eleições, quando os objetivos de certos políticos não são atingidos.