Ana Maria
Recentemente, Ana Hickmann trouxe à tona um tema importante: a pressão estética enfrentada por mulheres ao longo da vida. Após engordar 12 kg, a apresentadora compartilhou os desafios com comentários sobre seu corpo e as cobranças sobre aparência. Em um desabafo honesto, ela afirmou que os comentários afetam seu bem-estar emocional, além de denunciar a falta de empatia e a cobrança irreal que muitas mulheres enfrentam.
A pressão para se adequar a padrões de beleza específicos é uma realidade persistente para mulheres de todas as idades, profissões e contextos sociais. Esse fenômeno afeta não só a autoestima, mas também a saúde mental, levando muitas mulheres a enfrentarem sentimentos de inadequação e ansiedade. Estudos indicam que essas cobranças podem desencadear quadros de depressão e transtornos alimentares, à medida que a busca pela “imagem perfeita” se torna uma meta constante e frustrante.
A construção dos padrões estéticos e seu impacto psicológico
A pressão estética decorre de padrões de beleza amplamente disseminados pela mídia e redes sociais, com foco excessivo em características como magreza, juventude e pele impecável. Segundo a psicóloga Luciana Oliveira, especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), essa pressão mina a autoestima feminina, reforçando a ideia de que o valor de uma mulher está atrelado à sua aparência física. Esses padrões frequentemente envolvem ideais inatingíveis, como corpos magros e traços simétricos.