17 de mar de 2025
01:21

Para cada 100 mulheres, há aproximadamente 94 homens no Brasil

Mulheres constituem 51,5% da população brasileira, superando os homens em 6 milhões em 2022, conforme revelam dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A proporção de gênero no Brasil, ou seja, o número de homens para cada grupo de 100 mulheres, foi de 94,2, de acordo com os resultados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE.

Foto: Reprodução

Hoje, as mulheres representam 51,5% da população brasileira, com um acréscimo de 6 milhões em relação aos homens em 2022. Os números brutos do IBGE para o ano de 2022 revelam:

104.548.325 mulheres (51,5%)
98.532.431 homens (48,5%)
Comparativamente, em 2010, elas representavam 51,03% da população, e a proporção de homens era de 96 para cada 100 mulheres no Brasil.

No cenário de 1980, 50,23% da população era composta por mulheres, e a relação era de 98,7 homens para cada 100 mulheres. Izabel Guimarães, pesquisadora do IBGE, destaca que essa tendência está ligada à maior taxa de mortalidade masculina em todas as faixas etárias, desde a infância até as idades mais avançadas.

A predominância feminina é observada em todas as regiões do país, sendo mais expressiva no Sudeste:

Sudeste: 51,8%
Nordeste: 51,7%
Sul: 51,3%
Centro-Oeste: 50,8%
Norte: 50,1%


O estado do Rio de Janeiro se destaca como o que possui a maior proporção de população feminina, atingindo 52,8%. Apenas em três estados, os homens constituem a maioria: Tocantins, Roraima e Mato Grosso, este último com a maior composição masculina (50,3%) e a maior relação entre homens e mulheres, com 101,3 homens para cada cem mulheres.

O Acre foi o único estado a apresentar uma proporção igualitária entre homens e mulheres.

Além disso, o Brasil está passando por um processo de envelhecimento. Pela primeira vez, a parcela da população mais jovem, com idade entre zero e 14 anos, representa menos de 20%, totalizando 19,8%, conforme o Censo 2022. Em 1980, essa faixa etária compreendia 38,3% do total da população.

O IBGE interpreta essa mudança como resultado da diminuição do número médio de filhos por mulher, indicando que menos mulheres estão entrando na idade reprodutiva e optando por ter menos filhos. Outro fator é a redução da mortalidade em todas as faixas etárias, incluindo os idosos.

O grupo de pessoas com 65 anos ou mais no Brasil aumentou significativamente, passando de 4% para 10,9%. As regiões Sudeste (12,2%) e Sul (12,1%) apresentam as maiores proporções de idosos, enquanto o Norte (25,2%) e o Nordeste (25,2%) lideram em percentual de crianças até 14 anos.

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