No Dia Mundial do Solo, Sintap/MT chama atenção para importância de políticas de conservação e preservação do recurso

Marcia Martins

O Dia Mundial do Solo, comemorado em 5 de dezembro, busca conscientizar a população sobre a sua importância para a sustentabilidade ambiental e para a produção de alimentos. Nesta data especial, o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal do Estado de Mato Grosso (Sintap/MT), chama a atenção para a importância da implementação de políticas públicas voltadas à sustentabilidade ambiental.

No ponto de vista do engenheiro agrônomo, doutor em Agricultura Tropical e professor universitário, Léo Adriano Chig, o estado não apenas tem políticas públicas voltadas para a área, como também conta com uma sólida base legislativa para a conservação do solo. Entre as principais normativas, o engenheiro destaca-se a Lei nº 6.115, de 1992, que dispõe sobre a conservação e preservação do recurso solo, além de adotar outras providências para promover seu uso sustentável.

No Brasil, a preservação do solo ganhou destaque em 1975, com a Lei n.º 6.225, que tornou obrigatória a apresentação de planos de proteção e combate à erosão, garantindo que terras fossem cultivadas ou exploradas economicamente somente após a execução desses planos.

“Como engenheiro agrônomo, gostaria de destacar a grande importância da conservação do solo para a sustentabilidade agrícola e ambiental. O solo é um recurso finito e essencial para a produção de alimentos, a regulação da água e a manutenção da biodiversidade. Práticas de manejo sustentável, como o plantio direto, a rotação de culturas e a adubação verde, são cruciais para manter a saúde do solo e garantir a produtividade a longo prazo. A conscientização e a educação sobre essas práticas são fundamentais para proteger este recurso tão precioso”, explicou Chig.

O agrônomo ainda deixou uma reflexão sobre a responsabilidade compartilhada que todos deveriam ter na conservação do solo. “O compromisso não deve ser apenas dos agricultores e engenheiros agrônomos, mas também dos consumidores, formuladores de políticas e educadores que desempenham um papel crucial na sociedade. Cada ação conta, desde o apoio a práticas agrícolas sustentáveis até a conscientização sobre a importância do solo nas escolas e comunidades”, contextualizou o agrônomo ao acrescentar que proteger o solo é proteger a própria existência, garantindo que as futuras gerações tenham acesso a recursos naturais saudáveis e produtivos.

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