27 de abr de 2025
20:39

Max Russi vê com naturalidade divisão entre vereadores do PSB na Câmara Municipal

Da redação

O presidente estadual do PSB, deputado estadual Max Russi, comentou com naturalidade a divisão interna entre os vereadores do partido na Câmara Municipal de Cuiabá, apesar dos esforços de união logo após as eleições. Durante as articulações para a nova mesa diretora, os parlamentares do PSB se separaram, com diferentes apoios e estratégias, o que gerou questionamentos sobre o impacto disso no fortalecimento do partido.

Em entrevista nesta quarta-feira (4), Max Russi respondeu a esses questionamentos e reafirmou que a diversidade de posicionamentos é uma característica natural no processo político. “Não, é natural isso. Acho que ali cada parlamentar fez a sua campanha, fez a sua defesa, tem seu grupo político, tem as suas bandeiras, defendem seus projetos”, afirmou, destacando que as disputas internas são comuns, especialmente quando se trata de diferentes visões dentro de uma mesma legenda.

O presidente estadual do PSB enfatizou ainda que a interferência externa, seja do partido estadual ou de outras instâncias, não é desejada e não enfraquece a força do partido. “É muito ruim a estadual vir e fazer uma exigência dentro do mandato dos vereadores. Da mesma forma não gostaria que tivesse ‘intervenção’ do meu aqui na Assembleia”, completou.

Este ano, o PSB elegeu quatro vereadores para a Câmara Municipal: Ilde Taques, Dídimo Vovô, Sargento Joelson e Katiuscia Manteli. Entre eles, os novatos Katiuscia e Ilde decidiram caminhar juntos e apoiam a chapa liderada pela vereadora eleita Paula Calil (PL), com Katiuscia indicada para a primeira-secretaria da Câmara.

Por outro lado, Dídimo Vovô optou por apoiar o grupo de oposição, liderado pelo vereador reeleito Pastor Jefferson (PSD). Já Sargento Joelson formou um grupo independente, alinhado contra as candidaturas tanto de Paula quanto de Jefferson.

Apesar do “racha” na Câmara, Max Russi reiterou seu compromisso em dar liberdade para os vereadores conduzirem seus mandatos da maneira que considerarem mais adequada para Cuiabá. “Eu não vou, enquanto presidente estadual, impor ou exigir nada dos nossos parlamentares municipais”, afirmou. No entanto, ele deixou claro que o partido pode intervir em situações extremas, como desvios de conduta ética. “Se algum vereador desviar a sua conduta de forma ética ou algo nesse sentido, aí terá alguma repreensão ou algo por parte do partido”, concluiu.

A postura de Max Russi reflete a confiança na autonomia dos parlamentares municipais e o entendimento de que a pluralidade de opiniões é saudável para o processo democrático.

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