Candidata a prefeita de Chapada dos Guimarães, Fabiana, registra BO por se sentir constrangida contra atual Prefeito.

candidata a prefeita de Chapada dos Guimarães, vereadora Fabiana Advogada (PSDB), registrou boletim de ocorrência por ameaça contra o prefeito Osmar Froner (União Brasil) após o gestor, que é candidato à reeleição, instalar um comitê de campanha ao lado do comitê dela. Os imóveis ficam em uma região afastada do centro da cidade.

Fabiana relata que continua sendo perseguida, por isso pretende entrar com uma medida judicial contra o prefeito.

Mesmo já tendo um comitê instalado na cidade, Froner inaugurou o novo espaço em uma sala que faz divisa com o imóvel ocupado por Fabiana, no bairro São Sebastião. O local, além de Froner, também é requentado pelo ex-secretário de Governo Gilberto Mello (PL), responsável pela denúncia que culminou na cassação do mandato da vereadora e pelos nove vereadores que votaram contra ela. Fabiana acabou recuperando o mandato e retornou a Câmara por decisão judicial.

Segundo registrado por Fabiana, a decisão do prefeito de instaurar um comitê ao lado do dela tem como objetivo intimidar, provocar e a perseguir. Diante da situação, registrou o boletim de ocorrência por estar se sentindo constrangida, coagida e ameaçada. Fabiana teme pela integridade da sua campanha.

“Estão tentando de todas as formas me parar. Eles são os coronéis da cidade. Querem intimidar e me calar. Não sei qual é o medo [deles]. Essa atitude do comitê é sinal de desespero, medo de perder o poder porque eles que estão lá só vivem de política, a vida inteira eles só fizeram isso, são os coronéis da política. O negócio deles é pra me intimidar, mas eu não vou sair e vou comunicar o juiz eleitoral, o TRE, a corregedoria e todas as autoridades competentes”, disse Fabiana ao RD News.  

Pedido de impugnação

Nesta semana, Gilberto Mello  pediu à Justiça Eleitoral indefira o registro da candidatura a prefeita de Chapada dos Guimarães sob argumentação de que teve o mandato de vereadora cassado e conseguiu retornar à Câmara por decisão liminar, que pode ser derrubada a qualquer momento. No entanto, a  liminar também pode ser confirmada pelo Judiciário. A ação ainda será julgada.

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