Da redação
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a se manifestar neste sábado (23) sobre o seu indiciamento por uma suposta conspiração golpista e se posicionou em defesa dos militares presos, acusados de planejar atentados contra o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais de seu ex-ministro do Turismo, Gilson Machado (PL), Bolsonaro afirmou que os militares estão sendo “presos injustamente” e que não há respaldo legal para as prisões preventivas de quatro oficiais.
Ele também classificou como “absurdas” as acusações de envolvimento em um golpe de Estado, chamando a investigação da Polícia Federal de uma “piada” e criticando o que chamou de “PF criativa de Alexandre de Moraes”. Em suas declarações, o ex-presidente voltou a se referir ao ministro do STF como “ditador” e questionou a viabilidade de um golpe envolvendo um general da reserva e quatro oficiais superiores, destacando a ausência de apoio das Forças Armadas para tal plano. “Quem estava coordenando isso? Cadê a tropa? Cadê as Forças Armadas?”, perguntou ele, desacreditando a acusação de golpe.
