Operação da Polícia Civil combate estelionato em Várzea Grande

Nesta quinta-feira (19), a Polícia Civil deflagrou a operação “Terreno Movediço”, com o objetivo de cumprir cinco ordens judiciais contra suspeitos de envolvimento em um esquema de estelionato relacionado à venda de terrenos urbanos em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.

A ação, liderada pela 1ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande, incluiu mandados de busca e apreensão, além de medida cautelar de bloqueio de valores. A investigação apura o golpe envolvendo a venda de um lote localizado no bairro Maringá I, na região do Parque do Lago, pelo valor de R$ 35 mil.

O crime teve início quando um casal se interessou por um anúncio de venda de terreno divulgado em uma rede social. Após entrarem em contato com o anunciante, as tratativas seguiram por meio do aplicativo WhatsApp. No acordo, o casal pagou R$ 20 mil como sinal, com o saldo de R$ 15 mil sendo parcelado em 15 vezes de R$ 1 mil.

Durante as negociações, o suspeito levou as vítimas ao terreno, e apresentou contratos falsificados de compra e venda, nos quais ele aparecia como comprador e a verdadeira proprietária do lote como vendedora. Esse artifício foi utilizado para convencer o casal de que ele era o legítimo dono do imóvel.

Conforme o delegado André Monteiro, responsável pela investigação, a operação revelou a participação de outros envolvidos no golpe. “Um dos investigados é considerado de alta periculosidade, com um extenso histórico criminal, que inclui roubo de cargas, roubos na modalidade ‘saidinha de banco’, furto qualificado de caixas eletrônicos e tráfico de drogas”, afirmou Monteiro.

A operação contou com o apoio das equipes coordenadas pelos delegados João Paulo Farias, titular da 1ª DP de Várzea Grande, e Ruy Peral da Silva, responsável pelo Núcleo de Inteligência.

O nome da operação, “Terreno Movediço”, faz referência ao fato de que, após o pagamento, as vítimas não conseguiram tomar posse do terreno, que deveria ser um bem imóvel, mas acabou se tornando “movediço” devido ao golpe aplicado.

A operação segue em andamento e novas diligências podem ser realizadas para identificar outros envolvidos no esquema.

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