Da redação
Os valores de cobrança no Aquário de Cuiabá variam entre R$ 10,00 para meia-entrada e R$ 20,00 para entrada inteira. No entanto, diante da situação da obra inacabada e das dúvidas sobre a gestão do local, o vereador Abilio, da Câmara Municipal, pediu mais informações sobre os custos mensais do Aquário, a estimativa de público e o contrato de gerenciamento do ponto turístico da cidade. Durante uma vistoria, ele questionou o andamento da obra e solicitou a suspensão imediata da cobrança.
“Eu quero a cópia desse contrato para a gente verificar. [Até lá, é] para a gente suspender essa cobrança, já do início. A gente no início suspender essa cobrança até que a gente organize isso”, afirmou Abilio, mostrando preocupação com a falta de transparência e as condições do local.
A obra do Aquário, de fato, ainda não está completamente finalizada, o que foi confirmado por um dos responsáveis durante a vistoria. Segundo ele, as obras foram apressadas para serem entregues ainda durante o mandato do ex-prefeito Emanuel Pinheiro, com o intuito de encerrar seu governo de forma “grandiosa”. O ex-prefeito tinha a intenção de realizar a concessão total do Aquário, incluindo a parte externa, que abrange o restaurante. No entanto, esse processo não foi concluído a tempo.
“A obra foi entregue, ela está relativamente pronta. Não está 100% não. Falta concluir a parte externa, que é a parte do restaurante e a ideia até então do prefeito antigo era fazer a concessão total do Aquário já com essa área externa. Porém, isso não foi feito a tempo, foi entregue a toque de caixa a obra. Mas requer ainda algumas manutenções, tanto que tem uma equipe trabalhando ainda na finalização da obra. Então, ela foi entregue inacabada”, relatou o responsável, destacando que ainda há equipes trabalhando na finalização das últimas pendências.
Diante dessa situação, foi tomada a decisão de liberar a entrada gratuita para as pessoas que estavam na fila para visitar a atração. A Câmara Municipal de Cuiabá, no entanto, rejeitou o requerimento de urgência para tratar da concessão, o que adiou uma possível solução para o impasse.
A população aguarda agora uma maior clareza sobre a gestão do Aquário e o andamento das obras, enquanto a cobrança de ingressos fica suspensa até que a situação seja resolvida.
