Da redação
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), garantiu que continuará acompanhando de perto o trabalho dos secretários municipais e fiscalizando as ações realizadas pelas pastas. Durante uma coletiva de imprensa na Câmara de Cuiabá, nesta terça-feira (18), ele destacou que essa postura faz parte de suas responsabilidades como gestor e avisou que aqueles que estiverem insatisfeitos com a cobrança podem deixar a administração.

“Toda semana eu falo com o secretário, pego no pé de todos os secretários. Sou o primeiro a ficar fiscalizando. Sou o mais chato em cima de cada um dos serviços públicos. E, se achar ruim, pede para sair. Eu vou ficar pegando no pé até no último dia dos quatro anos”, afirmou o prefeito.
A declaração ocorre em meio a rumores de que o secretário de Obras Públicas, Reginaldo Teixeira (Nova), estaria insatisfeito com a falta de autonomia na pasta. No entanto, Abilio garantiu que Teixeira permanecerá no cargo, mas será retirado da Empresa Cuiabana de Limpeza Urbana (Limpurb), setor que também estava sob sua responsabilidade.
“O Reginaldo continua à frente da Secretaria de Obras e nós teremos outro nome na Limpurb, que é a responsável pela limpeza urbana. Até para dividir a carga, pois está muito sobrecarregado. Há muitas ações para ele executar e, infelizmente, uma pessoa só não é capaz”, justificou o prefeito.
Abilio também afirmou que não se preocupa com a fama de ser centralizador, reforçando que sua postura de fiscalização é uma diretriz de gestão. “Eu sou bastante centralizador mesmo, fiscalizo mesmo. Pego no pé de todo mundo e cobro mesmo. Acho que esse é o meu dever. Eu sou prefeito, tenho que saber o que cada secretaria está fazendo e como estão fazendo”, pontuou.
Apesar da forte fiscalização, ele garantiu que os secretários possuem autonomia para gerir suas pastas. “Cada secretário tem autonomia de gestão, autonomia deliberativa e orçamentária, mas eu fiscalizo e cobro todos eles”, concluiu.
A postura do prefeito reforça o seu estilo de administração, marcado pelo acompanhamento rigoroso dos trabalhos da gestão municipal, o que pode gerar descontentamento interno, mas, segundo ele, é essencial para garantir a eficiência dos serviços públicos.