04 de jul de 2025
08:50

Mato Grosso lidera ranking de empregabilidade e registra menor taxa de desemprego do Brasil em 2024

Da redação

Mato Grosso reafirma sua força econômica ao registrar a menor taxa média anual de desocupação do Brasil em 2024. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado fechou o ano com um índice de apenas 2,6%, consolidando-se como referência nacional na geração de empregos.

O resultado coloca Mato Grosso na liderança do ranking de empregabilidade ao lado de Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%), os três Estados com os menores índices de desemprego no país. No cenário nacional, a taxa de desocupação foi de 6,6%, com Bahia (10,8%), Pernambuco (10,8%) e Distrito Federal (9,6%) figurando entre os Estados com os piores desempenhos.

Economia diversificada impulsiona geração de empregos

O desempenho positivo de Mato Grosso está diretamente ligado à sua economia diversificada, impulsionada pelos setores de agronegócio, comércio, transporte e logística. Essas atividades continuam gerando oportunidades e garantindo a expansão do mercado de trabalho, colocando o Estado em situação de pleno emprego.

Além de ter a menor taxa de desocupação do Brasil, Mato Grosso também registrou o maior nível de ocupação, atingindo 68,4% – o maior percentual nacional. O índice representa a proporção de pessoas ocupadas dentro da população com 14 anos ou mais. No ranking, o Estado é seguido por Santa Catarina (67,0%) e Goiás (65,3%).

São consideradas pessoas ocupadas aquelas que trabalham com ou sem carteira assinada, funcionários públicos, empregadores, trabalhadores por conta própria, domésticos e trabalhadores familiares auxiliares.

Outro destaque foi a baixa taxa de subutilização da força de trabalho, que ficou em 7,7%, colocando Mato Grosso entre os três Estados com melhores resultados nesse indicador, ao lado de Santa Catarina (5,5%) e Rondônia (7,0%). Esse índice mede a parcela da população que gostaria de trabalhar mais horas ou está subocupada.

Remuneração acima da média nacional

Além da alta empregabilidade, Mato Grosso também se sobressai em termos de remuneração. O rendimento real habitual médio no Estado chegou a R$ 3.510, superando a média nacional de R$ 3.225. Esse resultado reforça não apenas a qualidade dos postos de trabalho gerados, mas também o fortalecimento do poder de compra da população mato-grossense.

Desafios e perspectivas

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, destacou que os números positivos já eram esperados, visto que Mato Grosso há anos mantém um desempenho diferenciado no mercado de trabalho. Ele aponta, no entanto, que o Estado agora enfrenta o desafio de atrair mão de obra qualificada para suprir a crescente demanda do mercado.

“O desempenho excepcional de Mato Grosso não é novidade. O fortalecimento do mercado formal e os investimentos em infraestrutura têm atraído novas empresas, gerando mais postos de trabalho e dinamizando a economia local. Nosso Estado é o motor econômico do Brasil, liderando em indicadores de emprego e qualidade de vida”, afirmou.

Segundo ele, a manutenção da menor taxa de desemprego do país é reflexo de um ambiente econômico robusto e diversificado, que não apenas oferece oportunidades de trabalho, mas também melhora as condições de vida da população. “O Estado segue como exemplo nacional de crescimento sustentável e desenvolvimento econômico”, concluiu.

Com esses resultados, Mato Grosso reafirma sua posição como um dos principais polos econômicos do Brasil, demonstrando que seu modelo de desenvolvimento é capaz de gerar emprego, renda e melhores condições de vida para sua população.

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