Justiça Eleitoral proíbe bilionário do agro de pedir votos para Lúdio em festas

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O juiz da 1ª Zona Eleitoral de Cuiabá, Moacir Rogério Tortato, determinou nesta terça-feira (22) que o bilionário do agro mato-grossense, Elusmar Maggi, se abstenha de realizar atos de campanha durante eventos de confraternização em suas empresas. O barão pediu votos para Ludio (PT), que disputa à Prefeitura de Cuiabá, durante confraternização.

A representação, em caráter de tutela de urgência, havia sido protocolada pela coligação do candidato da oposição, Abilio Brunini (PL), com quem o petista disputa o segundo turno, sob a alegação de propaganda eleitoral irregular. Na decisão, o magistrado impôs multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento.

“Defiro o pedido de tutela de urgência para determinar que o Sr. Elusmar Maggi Scheffer se abstenha de realizar atos de campanha eleitoral durante eventos de confraternização em suas empresas que envolvam a distribuição de bebida, comida ou música ao vivo”, decidiu.

Elusmar é um dos sócios do Grupo Bom Futuro e, durante suposto evento de sua empresa, pediu votos e sinalizou que ambos estariam “fechadas” com Lúdio: “Para quem vota em Cuiabá, segundo turno, Elusmar Maggi e Bom Futuro, é Lúdio 13. Eu quero voto de vocês todos, do parente, da namorada, da mãe, do pai, do filho, do sobrinho, do tio, do neto, do vizinho da direita, da esquerda, de frente e de trás, vamos eleger o Lúdio”.

Na argumentação do grupo de Abilio, a realização de “showmícios” ou eventos semelhantes são vedados e infringem as regras de campanhas eleitorais ao “oferecer vantagens aos eleitores” – comida, bebida, brindes e música ao vivo.

Reprodução RD News

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