Da redação
Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, está sendo mantida viva por aparelhos na Santa Casa de Rondonópolis (MT) após sofrer um aneurisma e ter morte cerebral decretada no dia 1º de janeiro. A medida foi adotada pelos médicos para preservar a vida do bebê, já que ela estava grávida de seis meses. A previsão é que o parto seja realizado assim que a gestação alcançar as 28 semanas, garantindo maior chance de sobrevivência para a criança.

Natural de Araguaína, no Tocantins, Joyce vivia em Jaciara, a 144 km de Cuiabá, com o marido, Mateus Borges da Silva, de 23 anos, e os dois filhos do casal, de 7 e 3 anos. Segundo Mateus, os sintomas começaram após a gestação, com fortes dores de cabeça, que levaram à internação de Joyce no hospital de Jaciara, em 20 de dezembro. Com o agravamento do quadro, ela foi transferida para a Santa Casa de Rondonópolis, onde passou por cirurgia. No entanto, a gravidade do caso culminou na morte cerebral.
“A situação dela é que deu um aneurisma na cabeça, infelizmente deu morte cerebral. Como ela está grávida de seis meses, está nos aparelhos esperando inteirar as 28 semanas para poder tirar o bebê. Quando tirar o bebê, vão desligar os aparelhos, porque o cérebro dela já faleceu, infelizmente”, explicou Mateus.
A família enfrenta dificuldades financeiras e está pedindo ajuda para custear o translado do corpo de Joyce para Araguaína, sua cidade natal. As doações podem ser feitas via PIX, utilizando a chave 636.426.643-69, em nome de Bela Borges da Silva, irmã de Joyce.
Apesar do momento de dor, a prioridade da família é garantir a segurança do bebê, que, após o nascimento, será entregue aos cuidados do pai e dos irmãos.