Decisão foi tomada após a polícia descobrir que as agressoras, com idades entre 11 e 14 anos, mantinham um grupo na escola “inspirado em facções criminosas”.

A Escola Estadual Carlos Hugueney, em Alto Araguaia, a 415 km de Cuiabá, onde uma estudante de 12 anos foi agredida e torturada por colegas, adotou, oficialmente, o modelo cívico-militar, conforme divulgado pela Secretaria Estadual de Educação, nessa quarta-feira (13).
A decisão foi tomada após a polícia descobrir que as agressoras, com idades entre 11 e 14 anos, mantinham um grupo na escola “inspirado em facções criminosas”, segundo o delegado Marcos Paulo Batista de Oliveira, responsável pelo caso.
O modelo cívico-militar foi implementado em algumas escolas do estado com o objetivo de reduzir a evasão escolar, evitar a violência e melhorar o desempenho dos alunos. A gestão pedagógica continua com os professores da rede estadual, mas a gestão administrativa e a disciplina passam a ser de militares da reserva.
De acordo com o deputado estadual, Sebastião Resende, a transformação da escola para o modelo cívico-militar foi aprovada pela comunidade durante audiência pública na Câmara de Vereadores de Alto Araguaia.
A diretora da escola, Elizabeth Paes Teixeira, informou que as escolas cívico-militares contam com os mesmos professores das unidades regulares, mesmo material didático, mesma metodologia de ensino e todos os recursos tecnológicos implantados nas demais escolas da rede.