
A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá iniciou, em junho, uma campanha intensiva para vacinar os adolescentes de 15 a 19 anos que perderam a faixa etária ideal. A busca ativa vai até 1º de agosto, e inclui postos em escolas, clubes esportivos e visitas domiciliares realizadas pelos agentes comunitários.
Cronograma em ação:
• Junho: atuação focada em escolas da rede municipal.
• Julho: equipes foram a clubes de futebol e instituições frequentadas pelo público jovem.
• Até 1º de agosto: visitas casa a casa e acesso em todas as unidades básicas de saúde .
Por que vacinar após os 15 anos ainda é importante?
• A vacina previne tipos de HPV ligados a cânceres de colo de útero, pênis, ânus, orofaríngeos e verrugas genitais — parte essencial da proteção contra essas doenças .
• Embora o ideal seja imunizar entre os 9 e 14 anos, vacinar esse público jovem ainda traz grandes benefícios .
O que dizem os responsáveis?
• A secretária de Saúde, Lúcia Helena, destacou:
“Muitos adolescentes entre 15 e 19 anos não tiveram a oportunidade de se vacinar na faixa etária ideal, por isso estamos correndo contra o tempo…”
• Ana Beatriz Vasconcelos, responsável técnica, reforça:
“A vacina é segura, eficaz e salva vidas. Quanto mais cedo, maior a proteção.”
O que muda depois de 1º de agosto?
Se perder essa janela, o adolescente só volta a ter acesso à vacina dentro da faixa oficial do SUS — de 9 a 14 anos — a menos que se enquadre em casos especiais (como imunossupressão) .
Por que isso tem impacto?
1. Combate à desigualdade: muitos jovens ficaram de fora na faixa ideal e precisam dessa janela excepcional.
2. Prevenção e saúde pública: a expansão da proteção reduz futuros casos de câncer.
3. Oportunidade de conscientização: o envolvimento de escolas e agentes aproxima família e comunidade da importância da vacinação.
Fique de olho
• Até 1º de agosto: aproveite essa janela única, adolescentes devem ir a qualquer UBS.
• Divulgação: acompanhe redes sociais ou sites oficiais da SMS para atualizações e horários específicos.
• Para quem perdeu o bonde: ainda há chances por critérios especiais — como imunossupressão ou papilomatose recorrente —, mas o ideal é não esperar.