”A mineração tem tudo para ser o próximo agronegócio de Mato Grosso”. Destacou Max Russi.
Com presença expressiva de lideranças locais, mineradores, autoridades e órgãos de fiscalização, a cidade de Peixoto de Azevedo sediou, nesta quarta-feira (03), uma audiência pública decisiva para o futuro da mineração em Mato Grosso. O encontro contou com a participação do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi, e de outros quatro parlamentares estaduais, reforçando o compromisso do Parlamento com o desenvolvimento do setor.
“Convocamos essa audiência para ouvir quem vive a mineração no dia a dia. Pequenos produtores, trabalhadores da base, empresários e comunidades precisam ter voz ativa na construção de um modelo que una legalidade, sustentabilidade e crescimento”, afirmou Max Russi. “A Assembleia está aqui, fora da capital, para escutar e construir soluções reais junto com a população.”
Durante o evento, representantes do Ministério Público, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA), da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDEC) e de entidades do setor também marcaram presença, contribuindo para um ambiente de escuta qualificada, com espaço para críticas, sugestões e encaminhamentos concretos.
Segundo Russi, a mineração tem potencial para se tornar o novo pilar econômico do estado, ao lado do agronegócio. “Mas é preciso garantir segurança jurídica, respeito ao meio ambiente e geração de oportunidades com responsabilidade”, destacou o deputado.
Outro ponto importante foi a apresentação do projeto Educa Mineração, de autoria do parlamentar e já transformado na Lei Ordinária nº 12.727/2024. A iniciativa leva para as escolas da rede pública conteúdos educativos sobre a relevância da mineração no cotidiano e na economia. “Do celular que usamos ao microfone dessa audiência, tudo passa pela mineração. Precisamos falar disso sem preconceitos, formando uma nova geração mais consciente e informada sobre a importância dessa atividade”, defendeu.
A audiência em Peixoto de Azevedo marca um avanço no processo de interiorização dos debates legislativos e reforça o protagonismo do Parlamento na construção de políticas públicas alinhadas à realidade e às necessidades dos municípios mineradores.
