24 de ago de 2025
01:15

Alan Porto defende regulamentação das redes após vídeo de Felca e pede atenção aos pais

Segundo ele, a Secretaria de Educação já desenvolve ações para conscientizar alunos e professores sobre os perigos do ambiente virtual

A repercussão recente de um vídeo divulgado pelo Youtuber, Felca, sobre a adultização de crianças nas redes sociais iniciou um debate em todo o país sobre o desenvolvimento de ferramentas para coibir que esse tipo de material fique disponíveis nas plataformas de vídeos como Youtube, Tik Tok e Kwai.

O secretário estadual de educação, Alan Porto, disse na manhã desta quinta-feira (14), que a atuação do poder público precisa caminhar lado a lado com a participação ativa das famílias.

Segundo ele, a Secretaria de Educação já desenvolve ações para conscientizar alunos e professores sobre os perigos do ambiente virtual.

“A parte da Secretaria de Educação a gente tem feito, que é levar um ensino de qualidade e proporcionar palestras que sensibilizem em relação a isso, formação dos nossos professores e equipe psicossocial nas escolas. Agora, é muito importante que as famílias também façam o seu papel: acompanhar o seu filho em casa, acompanhar as telas, o que eles estão consumindo na internet, acompanhar o grupo de amigos. Isso é fundamental. Quem é pai, quem é mãe sabe o que eu estou falando. Eu sou pai, faço isso constantemente”, afirmou.

O secretário também comentou a necessidade de atualizar a legislação para punir abusos cometidos no ambiente virtual, incluindo possíveis responsabilidades de organizações que lucram com conteúdos nocivos.

“Acho que tem leis que podem punir esses abusadores. O que a gente tem que fazer nesse país é que as leis funcionem. Infelizmente, hoje as leis são muito brandas. Esse sentimento de impunidade, de que não vai acontecer nada, estimula crimes, desde abusos até feminicídios. Muitas vezes, prende-se hoje e amanhã o criminoso está solto. Então, as nossas leis precisam ser aprimoradas e aplicadas de fato”, disse.

Para ele, se for comprovado que organizações ou plataformas têm conhecimento de crimes contra crianças e adolescentes e ainda assim lucram com isso, é preciso agir com rigor e defende a regulamentação dessas redes.

“Precisa ter regras, critérios. Se for identificado que infringe algum tipo de lei, de algum estado ou país, tem que ser penalizado. Defendemos que isso seja regulamentado, com critérios claros, e que qualquer crime contra criança e adolescente seja punido”, concluiu.

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