Abílio Brunini reforça demissão de comissionados e fala sobre gestão na Prefeitura de Cuiabá

Da redação

O prefeito eleito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), voltou a se manifestar, esta semana, sobre a demissão de mais de mil servidores comissionados, uma medida que será implementada assim que assumir o cargo. Em declarações recentes, Abílio afirmou que essa prática é comum e esperada, explicando que “aqueles que são cargo de confiança do Emanuel não podem ser cargo de confiança do Abílio”. A afirmação foi feita durante a solenidade de sua diplomação, que ocorreu na quarta-feira (18), quando ele foi oficialmente reconhecido como prefeito, ao lado de sua vice, a coronel Vânia (NOVO).

A decisão de exonerar os comissionados gerou polêmica, mas a vice-prefeita eleita procurou esclarecer a situação, destacando que, embora os comissionados sejam temporariamente dispensados a partir de 1º de janeiro, a medida é rotineira e visa dar oportunidade para novos nomes. Ela reforçou que, embora alguns servidores possam ser reaproveitados, é necessário avaliar o currículo e a competência de cada um, garantindo que as pessoas certas ocupem os cargos adequados.

“Os efetivos continuam, a ordem foi dada. Segundo o nosso prefeito, os comissionados dia 1º estarão, temporariamente, pelo menos, fora da pasta. É um ato normal, exoneração e nomeação. Não iremos agora, eu acho, nomear aqueles que a gente não conhece, logicamente, mas todo mundo pode ser bem reaproveitado desde que tenha competência para isso”, afirmou coronel Vânia.

Abílio também comentou sobre a substituição de diretores de escolas municipais, uma medida provisória que será adotada até que os novos nomes sejam confirmados. O prefeito eleito reforçou que, como os cargos comissionados são de livre nomeação, a substituição é algo natural e previsto. Ele destacou que a exoneração de funcionários não significa a demissão de todos os comissionados, mas sim uma reorganização administrativa, conforme sua equipe de confiança.

“Comissionado é um cargo de livre nomeação, um cargo de confiança, então assim aqueles que são cargo de confiança do Emanuel não podem ser cargo de confiança do Abílio, né? Então é natural que haja uma substituição, é natural que haja uma exoneração. Algumas pessoas levaram isso muito ao pé da letra, como se fosse exonerar todo mundo, mas os cargos comissionados eles são para isso, cargos de livre nomeação e é essa finalidade que eles vão ser atendidos”, explicou Abílio.

O prefeito eleito também aproveitou a ocasião para afirmar que não houve acordos prévios com aliados, de qualquer partido, para a ocupação dos cargos comissionados. Segundo Abílio, o alinhamento político durante o segundo turno da eleição foi pautado por questões ideológicas e pelo compromisso com o futuro de Cuiabá, sem que houvesse qualquer tipo de negociação para distribuição de postos na administração.

“Não teve isso não, o nosso segundo turno não foi nesse sentido, foi de um alinhamento principalmente por questões políticas ideológicas e também sobre o futuro de Cuiabá, então assim não teve uma amarração com um partido nenhum sobre a gente ter que oferecer cargos, secretaria, essas coisas não aconteceram. Eu acredito que não só os que nos apoiaram quanto a própria população tem aprovado os nomes que a gente tem apresentado até agora, são nomes técnicos competentes que têm buscado a atender o verdadeiro interesse da população, que é o serviço funcionando adequadamente”, completou Abílio.

A medida de exoneração de comissionados e a troca de cargos de confiança seguem sendo um tema central da administração que se aproxima, com expectativa de mudanças significativas na estrutura da Prefeitura de Cuiabá a partir de janeiro de 2025.

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