07 de jul de 2025
17:03

Conheça as espécies de plantas mais perigosas encontradas na natureza

Metrópole

Você sabe identificar plantas tóxicas ou venenosas? Muitas vezes, passamos ao lado do perigo sem nem perceber. Essas espécies estão espalhadas pelo ambiente em que transitamos e, em alguns casos, são até cultivadas em jardins sem que se tenha noção do perigo.

Apesar de parecerem sinônimos, plantas tóxicas e venenosas não tem o mesmo significado no linguajar ambiental. “As plantas venenosas contêm substâncias que podem ser fatais mesmo em pequenas quantidades, afetando diretamente órgãos vitais. Já as plantas tóxicas podem causar reações adversas, como irritação, vômitos ou alucinações, mas nem sempre são fatais”, explica a professora de biologia Aline Costa Botelho, da Maple Bear Brasília.

Como essas plantas afetam o corpo humano?

Algumas das espécies mais perigosas estão presentes no Brasil, como no caso da mamona, trombeta-de-anjo e comigo-ninguém-pode. O mais curioso é que a incidência delas é comum no país. Geralmente, as plantas são encontrados na natureza, mas também podem estar presentes em jardins ornamentais.

Ao entrar em contato com algumas delas, os efeitos da intoxicação vão depender da substância presente na planta. Por exemplo, a ricina, presente na mamona, é extremamente letal e pode causar falência múltipla de órgãos, enquanto os cristais de oxalato de cálcio da comigo-ninguém-pode provocam irritação severa e inchaço na garganta. Outros compostos podem afetar o coração, o sistema nervoso ou causar alucinações e convulsões.

Formas de identificação de uma planta perigosa

Não há um método infalível para identificar plantas venenosas, mas algumas características comuns podem servir de alerta. Caso haja suspeita de intoxicação, é essencial evitar o contato e procurar ajuda médica imediatamente.

“Alguns indicativos comuns são plantas com seiva leitosa ou látex irritante, folhas brilhantes e cerosas ou brilhantes e coloridas. Também podem ser perigosas flores ou folhas com cheiros fortes e enjoativos e com a presença de espinhos ou estruturas defensivas”, ensina

o professor de biologia Bruno Carvalho, do Instituto Blue Educação, em Brasília.

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