Da redação
O Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) realiza, nos dias 24, 25 e 26 de março, uma série de palestras voltadas para colaboradores, pacientes e a comunidade em geral, com o objetivo de conscientizar sobre a epilepsia. A programação acontecerá no ambulatório da unidade e culminará, no dia 26, com uma apresentação especial no auditório do hospital, marcando o Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia.
A iniciativa busca informar a população sobre os diferentes tipos da doença, formas de tratamento e, principalmente, combater o estigma ainda existente em torno da epilepsia. Segundo o Dr. Bruno Gumiero, responsável pelo setor de epilepsia do HMC, o preconceito e a desinformação impactam negativamente a vida dos pacientes, tanto no convívio social quanto no ambiente profissional.

— Queremos mostrar que a epilepsia não é um bicho de sete cabeças. Muitos pacientes enfrentam desafios psicológicos e sociais devido à falta de informação. Nosso foco é conscientizar e garantir o acesso a um tratamento especializado — afirma o médico.
No encerramento do evento, o hospital realizará uma apresentação sobre o funcionamento do Centro de Referência em Epilepsia da própria unidade, que oferece atendimento a casos de difícil controle. Também haverá sorteios de brindes e um coffee break para os participantes.
De acordo com o diretor do HMC, Israel Paniago, a unidade se destaca como a única no estado com estrutura completa e equipe especializada reconhecida para o tratamento de epilepsia complexa.
— O HMC é referência não só em Mato Grosso, mas também se equipara a grandes centros do país, como os de São Paulo e Curitiba. Eventos como este reforçam nosso compromisso com a qualidade do atendimento e com o avanço nos serviços especializados — destacou.
Embora o estado conte com outro centro de referência, localizado no Hospital Geral, a estrutura do HMC é mais robusta e permite um alcance maior no atendimento à população.
O evento é aberto ao público e os organizadores esperam atrair não apenas profissionais da saúde e pacientes, mas também familiares e demais interessados no tema. A programação visa fomentar o debate, ampliar o conhecimento sobre a doença e promover uma rede de apoio mais sólida para quem convive com a epilepsia.