Da redação
A pouco mais de um ano e meio para as eleições de 2026, o vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), lidera as intenções de voto entre os eleitores de Cuiabá, com 15,80%. No entanto, a diferença para o segundo colocado, o senador Wellington Fagundes (PL), é de apenas 0,8 ponto percentual, o que configura um empate técnico dentro da margem de erro da pesquisa, de 4,3 pontos percentuais para mais ou para menos. Os dados são do Instituto Exame Dados, que realizou o levantamento na modalidade estimulada.
Pivetta é o nome defendido pelo grupo do governador Mauro Mendes (União), que deve renunciar ao cargo para disputar uma vaga no Senado. Com a saída de Mendes, Pivetta assumirá o comando do Estado e buscará viabilizar sua candidatura à reeleição. Já Wellington Fagundes, que atualmente integra a base do governador, pode enfrentar Pivetta caso o PL decida lançar candidatura própria ao governo em 2026.
Na terceira posição, aparece o ministro da Agricultura e senador licenciado Carlos Fávaro (PSD), com 9,80% das intenções de voto. Em seguida, o senador Jayme Campos (União), um dos líderes do grupo político de Mendes e que disputa espaço com Pivetta, figura com 8,80%.
O levantamento ainda aponta os empresários Odilio Balbinotti (sem partido) e Cidinho dos Santos (PP) na disputa, com 4,40% e 3,20% das intenções de voto, respectivamente. Balbinotti, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nunca concorreu a cargos eletivos, mas estuda se filiar ao PL para disputar as prévias com Wellington. Já Cidinho, ex-senador e atual presidente do Conselho da Nova Rota Oeste, é um nome que tem sido incentivado pelo grupo de Mauro Mendes a entrar na corrida.
Apesar dos primeiros indicativos de cenários para 2026, o levantamento revela um alto número de indecisos em Cuiabá: 34,60% dos entrevistados declararam não saber ou preferiram não responder à pesquisa. Além disso, 8,40% afirmaram que votariam em branco ou nulo.
A pesquisa do Instituto Exame Dados foi realizada entre os dias 12 e 16 de fevereiro, com 500 entrevistas em diversos bairros da capital mato-grossense. O estudo possui um intervalo de confiança de 95% e margem de erro de 4,3 pontos percentuais.
