Da redação
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), afirmou que o debate sobre as eleições de 2026 foi antecipado de forma exagerada, desviando a atenção das entregas que o governo estadual precisa realizar. Em entrevista ao programa SBT Notícias, nesta segunda-feira (10), o parlamentar destacou que este ano deve ser voltado para a finalização das obras e projetos em andamento, especialmente por ser o último ano de gestão do governador Mauro Mendes (UB).
“Antecipamos muito essa conversa de 2026. Acabamos de sair de uma eleição municipal, os prefeitos estão há apenas 40 dias no cargo e, em toda entrevista, já se fala de 2026. Este ano é um ano de entrega. O governador Mauro Mendes, principalmente, precisa entregar, é o último ano dele, é a cereja do bolo, entregar as obras”, declarou Russi.
O deputado também comentou as articulações políticas para o pleito de 2026, mencionando um possível cenário em que o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) assumiria o comando do Estado, enquanto Mauro Mendes disputaria uma vaga no Senado. Segundo Russi, essa composição política já está sendo desenhada, e ele pretende participar do debate visando um projeto que traga benefícios para Mato Grosso.
“Tem um projeto sendo desenhado, com Pivetta assumindo e Mauro candidato ao Senado. Sobre Jayme Campos e Carlos Fávaro, são dois senadores. Um está como ministro e o Jayme é um senador talvez mais municipalista. É uma construção muito boa, quero participar, estar na mesa de debate, mas trabalhando um projeto que seja bom para o nosso Estado”, afirmou.
Para Russi, o próximo governador de Mato Grosso precisará manter o nível de gestão e continuar com as entregas feitas nos últimos anos. Ele ressaltou que o eleitor está cada vez mais atento e exigente, buscando representantes políticos que apresentem resultados concretos.
“Precisa [ser melhor que o Mauro], até porque o povo está de olho, cobrando e quer governador, senador, deputados, agentes políticos que façam entregas e não que fiquem em promessas de campanha. O eleitor está muito esperto, ele acompanha tudo. Acredito que o melhor perfil para Mato Grosso vai se preparar e o nosso cidadão fará uma boa escolha”, pontuou o deputado.
Por fim, Max Russi defendeu que o processo eleitoral não seja dominado por questões ideológicas, mas sim pela capacidade de gestão dos candidatos. Para ele, é fundamental que os governantes priorizem a administração eficiente, promovam oportunidades e reduzam desigualdades no Estado.
“Eu espero que não [seja uma eleição ideológica] e acredito que não. É lógico que todo mundo tem sua ideologia, aquilo em que acredita e defende, isso é importante, mas nós precisamos de bons gestores, que administrem o nosso estado, que gerem oportunidades, levem desenvolvimento para regiões que precisam, diminuam as desigualdades. E é isso que vou trabalhar”, concluiu.
