Da redação
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual Max Russi (PSB), reforçou seu alinhamento ao grupo político do governador Mauro Mendes (União) e defendeu a candidatura do atual vice-governador, Otaviano Pivetta (Republicanos), como sucessor natural na disputa pelo governo estadual em 2026. Em entrevista à Rádio CBN, Russi destacou que Pivetta terá a missão de dar continuidade à atual gestão.
“O grupo do governador é o que eu ando alinhado. O Otaviano Pivetta assumindo o governo e colocando sua candidatura é um candidato que vai dar seguimento a esse governo que tem dado resultado e feito entregas importantes”, afirmou.
O parlamentar também analisou o cenário eleitoral e apontou que, enquanto a oposição de esquerda segue desarticulada, a direita já tem pré-candidatos bem posicionados. No PL, por exemplo, dois nomes aparecem como possíveis concorrentes ao governo: o senador Wellington Fagundes e o empresário Odílio Balbinotti.
“A oposição precisa se articular. Hoje a oposição está desarticulada. Esse espectro político tem ficado para trás em relação à direita. No PL mesmo tem dois candidatos fortes e bem postulados”, avaliou.
Entre os nomes cotados pelo campo da esquerda, Russi mencionou figuras como Zé Carlos do Pátio, Lúdio Cabral e até Jayme Campos. No entanto, ressaltou que a demora para definir uma candidatura pode prejudicar o grupo, como ocorreu na eleição passada, quando Márcia Pinheiro foi escolhida tardiamente e não obteve um bom desempenho nas urnas.
Um ponto de atenção para Russi é a possibilidade de Zé Carlos do Pátio ser candidato ao governo pela esquerda, uma vez que ambos pertencem ao PSB. Caso isso ocorra, o deputado teria sua posição dentro do partido comprometida, já que seu apoio está inclinado ao grupo governista. Apesar de admitir convites de outras siglas, Russi afirmou que, no momento, está satisfeito no PSB.
Mesmo com as eleições marcadas para 2026, as articulações nos bastidores já estão em ritmo acelerado. Como presidente da Assembleia, Russi declarou que pretende manter-se distante do debate eleitoral, mas, como dirigente partidário, acompanhará as movimentações e contribuirá nas decisões estratégicas.
