05 de jul de 2025
05:10

Prefeito Abilio Brunini abre trabalhos na Câmara, anuncia reforma administrativa e revogação da taxa do lixo

Da redação

Na abertura dos trabalhos legislativos da Câmara Municipal de Cuiabá, nesta segunda-feira (5), o prefeito Abilio Brunini apresentou as principais medidas de sua gestão, com destaque para a reforma administrativa e a revogação da taxa do lixo. Em seu discurso, Brunini garantiu que as mudanças não trarão aumento de custos para os cofres públicos. 

A reforma administrativa prevê a criação de duas novas secretarias – Segurança Pública e Esporte, separadas da Cultura – sem impacto no orçamento municipal. Além disso, o prefeito anunciou a ampliação da administração regional, com a criação de 21 subprefeituras, medida que visa melhorar a prestação dos serviços públicos. 

Um dos pontos centrais do pronunciamento foi a entrega do projeto de lei que revoga a taxa do lixo, compromisso assumido por Brunini durante a campanha. “Estamos protocolando o projeto que revoga a taxa do lixo. Como prometido, vamos acabar com essa cobrança injusta. E acredito que teremos apoio praticamente unânime dos parlamentares”, declarou o prefeito. 

Brunini também enfatizou a importância da transparência na administração e ressaltou que todos os dados da prefeitura estão acessíveis à Câmara e à população. “Fiscalização e transparência são essenciais para combater a corrupção que tanto assombra nossa cidade”, afirmou. 

O prefeito ainda abordou os desafios enfrentados no início da gestão, como dívidas herdadas e atrasos salariais. Segundo ele, a educação tem sido uma das áreas mais afetadas, com escolas e creches em condições precárias, incluindo riscos elétricos para alunos e servidores. Por conta disso, o início do ano letivo foi adiado para o dia 10 de fevereiro. 

Ao final de sua fala, Brunini pediu apoio dos parlamentares e da população para enfrentar as dificuldades da cidade. “Não é possível resolver os problemas de Cuiabá sozinho. Preciso do apoio da população e dos vereadores. Torcer contra a cidade não resolve nada”, concluiu.

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