Rosilda Jose Nogueira, de 61 anos, morreu na quarta-feira (10) após ficar cerca de um mês internada no hospital Metropolitano, em Várzea Grande. A idosa foi agredida pelo esposo e encontrada caída em Santa Terezinha, interior do Mato Grosso.
Segundo informações do boletim de ocorrência, Rosilda foi agredida pelo esposo no dia 10 de dezembro do ano passado.
Neta a encontrou caída no chão de sua residência, nua e chorando. O marido estava ao lado, também aos prantos. Ambulância foi acionada e encaminhou Rosilda para uma unidade de saúde do município.
No local, a mulher teve um princípio de Acidente Vascular Cerebral (AVC), e, por conta da gravidade do quadro clínico, foi transferida para o Hospital Metropolitano, onde morreu vítima de uma parada cardiorrespiratória.
Não há informações sobre o marido de Rosilda. Testemunha relatou à PM que ele fazia uso de bebida alcoólica e que a mulher já tinha pedido para ele ir embora de casa.
Polícia Civil apura o caso.
Como se libertar das sombras e cultivar um caminho para superação da violência domestica?
Sair de um relacionamento abusivo é um desafio significativo, mas um passo essencial para recuperar a saúde emocional e o bem-estar. Reconhecer os sinais de abuso é o primeiro passo; pode envolver controle, manipulação e violência.
Pedir ajuda é crucial. Compartilhe sua situação com amigos, familiares de confiança ou organizações especializadas em violência doméstica. Profissionais, como psicólogos ou conselheiros, podem oferecer apoio emocional e estratégias para enfrentar essa transição.
Estabeleça limites claros e priorize sua segurança. Planeje cuidadosamente sua saída, considerando aspectos como moradia e finanças. Documente incidentes de abuso para possíveis medidas legais.
Superar o impacto psicológico demanda tempo e esforço. Terapia individual ou em grupo pode ser valiosa. Cultive autoestima e autocompaixão. Lembre-se de que você merece um relacionamento saudável e respeitoso.
Em casos de violência doméstica, diversos órgãos públicos podem oferecer assistência e proteção. Aqui estão alguns deles:
- Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM): Essas delegacias têm o foco em casos de violência contra a mulher e podem oferecer suporte legal.
- Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM): Locais que proporcionam acolhimento e orientação, muitas vezes vinculados à Secretaria da Mulher ou organismos similares.
- Defensoria Pública: Oferece assistência jurídica gratuita, garantindo acesso à justiça para pessoas que não podem pagar por um advogado.
- Ministério Público: Pode investigar casos de violência doméstica e tomar medidas legais para proteger as vítimas.
- Judiciário: Pode emitir medidas protetivas e tomar decisões legais para garantir a segurança da vítima.
- Disque 180 (Central de Atendimento à Mulher): Um serviço telefônico nacional que oferece suporte, orientação e encaminhamento em casos de violência contra a mulher.
- Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS): Fornece acompanhamento psicossocial e orientação em situações de violência.
Ao buscar ajuda, é importante informar-se sobre os recursos disponíveis em sua região e garantir que a denúncia seja feita de maneira segura.