14 de mar de 2025
14:17

União Brasil e PL ainda sem tratativas para aliança nas eleições de 2026, mas Gisela admite a importância de parcerias

Da redação

A deputada federal Gisela Simona (União Brasil) afirmou que, até o momento, não há tratativas concretas com o PL (Partido Liberal) para uma aliança nas eleições de 2026. Em entrevista à rádio Cultura, Simona admitiu, no entanto, a relevância de construir parcerias no cenário político atual, especialmente em um momento de transição para um novo modelo partidário no Brasil.

Simona destacou que a composição entre os dois partidos, embora ainda sem discussões formais, tem sido cogitada devido à sua presença significativa no cenário político de Mato Grosso. “Tivemos os dois maiores partidos do Estado em volume de eleições majoritárias. O União Brasil como maior partido e o PL em segundo, embora com um número menor de prefeituras, mas em cidades de maior população”, explicou a deputada.

Essas características, segundo ela, têm gerado o pensamento de união de forças para as eleições nacionais de 2026. No entanto, a parlamentar também ressaltou que não se trata de uma aliança formalizada entre União e PL, mas, sim, uma possibilidade dentro de um cenário mais amplo, que inclui discussões sobre uma possível federação com outras siglas como o PP e Republicanos.

Na semana passada, o deputado federal José Medeiros (PL) havia comentado a possibilidade de uma composição entre os dois partidos para a disputa ao Senado em 2026. Ele mencionou que essa união está “no radar” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), dando a entender que o apoio de figuras nacionais pode ser um fator importante na definição de alianças locais.

Em relação aos nomes para a eleição, o PL já tem o deputado José Medeiros como principal nome, enquanto o União Brasil possui opções como o senador Jayme Campos, que deve tentar a reeleição, e o governador Mauro Mendes, que ainda não confirmou sua candidatura.

Simona acredita que a construção de alianças será fundamental para as próximas eleições, especialmente para a disputa ao Senado e o governo do Estado. “Acredito que até 2026 algumas alianças importantes serão formadas, considerando as questões do Governo do Estado e da Senatoria, áreas onde coligações podem ser estratégicas”, concluiu a deputada.

A busca por essas parcerias está alinhada com a tendência de fortalecimento das siglas por meio de maior representatividade. No novo cenário partidário, quanto mais mandatários um partido tiver, maior será sua influência nas disputas eleitorais.

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