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Na última terça-feira (24), as redes sociais do presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, e da agência nacional de resgate Barsanas se tornaram alvos de milhares de brasileiros, que mostraram revolta após a morte de Juliana Marins, jovem de 26 anos que caiu enquanto fazia trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok.
Os comentários passaram a dominar as postagens oficiais do governo indonésio, cobrando agilidade e questionando a condução da operação de resgate. As informações são da UOL.
“Quatro dias para ser resgatada”, escreveu uma brasileira na conta oficial da República da Indonésia no Instagram. Em outra publicação, uma internauta afirmou: “Se não tem capacidade de resgate, essa trilha deveria ser proibida”.
De acordo com a Barsanas, o corpo de Juliana foi localizado às 18h31 (horário local) da terça-feira (24), o que corresponde a 7h31 no horário de Brasília. A queda aconteceu na sexta-feira (20), durante a noite, e só três horas depois um grupo de turistas espanhóis conseguiu avistá-la.
Caso acende alerta sobre segurança na trilha e gera impacto diplomático
Não é a primeira vez que o Monte Rinjani registra um acidente grave. No mês anterior, um turista da Malásia, de 57 anos, também morreu após sofrer uma queda no mesmo local.
Enquanto isso, no X (antigo Twitter), os protestos se intensificaram. Muitos usuários acusaram o governo indonésio de negligência. Segundo a própria agência de resgate, o mau tempo e a baixa visibilidade dificultaram a chegada ao local onde Juliana caiu, que estava a aproximadamente 650 metros de profundidade.
Um usuário comentou diretamente em uma publicação do presidente Prabowo: “Espero que vocês não venham na cúpula dos BRICS no Rio de Janeiro”. O chefe de Estado é esperado no Brasil para o encontro do grupo no dia 6 de julho.
Mesmo diante da tragédia, os familiares de Juliana agradeceram o apoio recebido pelas redes sociais. Uma conta criada para divulgar atualizações sobre o resgate ultrapassou 1,5 milhão de seguidores em apenas quatro dias.
